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Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas que trabalham em casa cresceu 53,5% no País após a Pandemia do Covid-19.
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O número de ocupados no setor privado que exerciam suas atividades laborais remotamente chegou a 6,9 milhões em 2022.
De acordo com levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), as buscas no Google por “trabalhos home office” foram as que mais cresceram no Brasil no ano passado.
O Ceará se destaca no ranking dos estados com mais buscas ligadas ao tema, na décima posição. São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Paraná e Distrito Federal são os cinco primeiros.
A pesquisa da FGV revela ainda que, entre as profissões mais buscadas na internet para vagas de trabalho remoto, estão principalmente atividades ligadas à educação, com aumento de 65% para professores.
Além disso, ganham evidência a procura por redatores (crescimento de 42%), psicólogos (41%) e programadores (35%).
Perspectivas
Outro estudo aponta que mais de 70% das empresas devem manter ou ampliar trabalho, no mínimo, até o fim deste ano.
A pesquisa Think Work Lab, feita em parceria com a HRTech global Atlas, diz que 57% dos negócios analisados pretendem manter o trabalho híbrido ou remoto e 14% planejam ampliar o modelo.
Apenas 17% das companhias entrevistadas afirmaram não ter aderido ao sistema online de trabalho.
Para o economista Ricardo Coimbra, o modelo de home office conseguiu, desde a pandemia, encontrar um espaço de captação e fortalecimento de diferentes atividades.
Ele observa que algumas empresas mantêm parte significativa dos seus funcionários no formato home office, enquanto as com mais necessidade do profissional dentro do espaço produtivo voltaram ao modelo presencial.
O economista acrescenta que muitas instituições que conseguem manter a produtividade à distância se adaptam melhor aos novos formatos, principalmente, por conta das vantagens que oferecem.
Segundo ele, isso gera um impacto para novos desenhos de estrutura de produção. Ter a possibilidade da utilização de profissionais de outros espaços geográficos.
“O segmento de informática, por exemplo, é um deles. Observa-se uma parcela significativa de profissionais no Brasil e Ceará atuando para empresas não só no mercado local, mas também no mercado internacional”, analisa.