
O Ceará foi o segundo estado do Nordeste que mais gerou postos de trabalho durante o último ano. Os dados são do levantamento do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado nessa quarta-feira, 30.
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O saldo total foi de 53.954 novos empregos com carteira assinada – atrás apenas da Bahia.
Os setores de serviços (30.993), comércio (12.661) e construção (6.885) foram os que mais geraram empregos entre janeiro e dezembro de 2023. Só em Fortaleza, foram criados 28,2 mil postos.
De acordo com Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), as vagas foram preenchidas em sua maioria por profissionais com idade entre 18 e 39 anos, com ensino médio completo.
O estado alencarino também se destacou no salário médio de admissão. O Ceará paga a maior remuneração do Nordeste, com R$ 1.838,40. A média regional ficou em R$ 1.760,31.
Ainda, o Estado registrou 506.260 desligamentos ante 560.214 admissões no ano passado. Em dezembro, o saldo foi negativo com cerca de 3,7 mil desligamentos a mais que contratações.
“Percebemos ainda que, em 2023, o mercado de trabalho cearense registrou seu comportamento sazonal, após as oscilações promovidas pela pandemia do coronavírus. Em 2024, esperamos um crescimento ainda mais significativo, considerando as expectativas de setores como a construção civil e de segmentos como o turismo”, ressalta o secretário do Trabalho, Vladyson Viana.
Nível Nacional
A nível de Brasil, o Ceará foi o sétimo estado que mais gerou empregos em 2023. Segundo o Caged, o País registrou saldo positivo de 1.483.598 empregos formais. No acumulado do ano (janeiro a dezembro), foram registradas 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
O maior crescimento ocorreu no setor de serviços, com a criação de 886.256 postos, seguido por outros como comércio (276.528); construção (158.940); indústria, (127.145); e agropecuária (34.762).
Das 27 unidades federativas, São Paulo (390.719), Rio de Janeiro (160.570 e Minas Gerais (140.836) foram os que mais geraram empregos.