
A agência de classificação de risco Moody’s rebaixou, nesta sexta-feira (16), a nota de crédito soberano dos Estados Unidos de “Aaa” para “Aa1”, encerrando o status do país como um dos poucos com avaliação máxima entre as três principais agências globais.
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O rebaixamento foi atribuído ao avanço contínuo da dívida pública, aos elevados déficits fiscais e ao aumento dos custos com juros, fatores que, segundo a Moody’s, colocam os EUA em desvantagem em relação a outras nações com notas semelhantes.
A Moody’s projeta que, até 2035, o déficit fiscal dos Estados Unidos poderá se aproximar de 9% do PIB, enquanto a dívida federal deve atingir 134% do PIB. A agência também estima que os gastos com juros representarão cerca de 30% da receita do governo nesse período.
Além dos indicadores econômicos, a Moody’s demonstrou preocupação com o impasse político em torno de reformas fiscais estruturais. Segundo a agência, as propostas em discussão atualmente não devem gerar reduções significativas e duradouras nos gastos obrigatórios ou nos níveis de déficit.