
Após anunciar a habilitação de 183 empresas brasileiras de café no mesmo dia da sobretaxa dos EUA, a Embaixada da China passou a buscar outros produtos brasileiros, inclusive carne, também tarifada. “Churrasco na China? Sim, meus amigos!”, publicou em rede social, listando restaurantes de rodízio em Pequim, Xangai e Shenzhen.
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Nos últimos três dias, a embaixada tem orientado sobre como vender tanto online quanto em uma feira de comércio em Xiamen, prevista para o próximo mês. “A China está de portas abertas para os produtos brasileiros — e o comércio eletrônico é a ponte. Café? Própolis? Açaí em pó? Claro que sim!”
Paralelamente, a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) intensificou campanhas de marketing na China desde a visita do presidente Lula em maio, com ações focadas em café, na rede Luckin, e açaí, na rede Mixue.
Essas iniciativas não são isoladas. Em telefonema na quarta-feira, 6, o assessor especial da Presidência, Celso Amorim, conversou com Wang Yi, chanceler e diretor do Escritório de Relações Internacionais do Partido Comunista da China — cargo equivalente ao brasileiro na área de segurança nacional — reforçando o caráter estratégico da relação bilateral.