

Com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, em setembro de 2023 – indicada por outra mulher, a então presidente Dilma Rousseff (PT) -, apenas Cármen Lúcia, conduzida no primeiro governo Lula, figura entre os onze integrantes do Supremo Tribunal Federal (STF).
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Feito o reconhecimento, saltam aos olhos os critérios políticos – questão de gênero não estão entre eles -, que norteiam o favoritismo para potenciais ocupantes das cadeiras caramelo mais famosas do Brasil.
Existe a questão técnica, por óbvio. Em regra, todos os magistrados da mais alta Corte de Justiça do País têm formação sólida. Muitos são doutrinadores e assinam extensas bibliografias acadêmicas – e são muito bem assessorados.
Vejamos os dois ministros indicados pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL), André Mendonça e Nunes Marques.
Alguém tem dúvida de que a espada da escolha recaiu sobre ideologia e/ou crença religiosa?
Veio Lula 3 e, igualmente sem cerimônia, indicou o próprio advogado e um de seus ministros mais devotos.
Para a vaga de Luís Roberto Barroso, os ventos sopram a favor do titular da AGU Jorge Messias.
O escudeiro é tito e havido como competente e discreto. Mas está pesando, indisfarçadamente, o fato de ele ser evangélico – justamente o público com o qual Lula precisa melhorar.