O novo equipamento da Saúde cratense, o Centro de Saúde da Mulher, foi inaugurado nesta terça-feira, 20, pela Prefeitura do Crato, e homenageia a profissional de saúde Gilbertina das Neves Carvalho. O prédio que abrigava a antiga Unidade de Referência Covid-19, no bairro Zacarias Gonçalves, salvando milhares de vidas, durante a pandemia, agora segue com o compromisso de ser referência também para saúde da mulher.
Durante a solenidade, o vice-prefeito, André Barreto, falou do desejo da gestão municipal em entregar o novo centro de saúde, mas que teve que esperar devido à pandemia. Agora entregue, destacou que para além das especialidades clínicas está a importância do acolhimento das pacientes no local.
“Esperamos que todos os profissionais que aqui estejam trabalhando, que façam o melhor. Eu quero falar do acolhimento, do amor, do carinho, do empoderamento que poderão desenvolver”, disse Barreto
O prefeito Zé Ailton Brasil agradeceu à contribuição do movimento de mulheres para a construção do novo centro.
“Esse equipamento foi sonhado lá atrás e teve a contribuição de várias mulheres para a construção de um espaço dedicado à atenção da saúde das mulheres. Está no nosso plano municipal, construído pela sociedade, e hoje é uma realidade”, afirmou a gestor
A secretária Marina Feitosa destacou os serviços que estarão disponíveis a partir de agora para as mulheres
“Aqui teremos serviços importantes para prevenção e promoção da saúde da mulher, com as especialidades de mastologia, ginecologia, obstetrícia, além de clínico geral. Aqui faremos todo o acompanhamento do pré-natal, da puberdade, climatério, puerpério, dentre outros”, explicou Feitosa
A família da homenageada esteve presente nas pessoas de Valéria, Verônica e Ana Carolina Carvalho. Dona Gilbertina foi a primeira mulher negra a ingressar na Faculdade de Filosofia e dedicou 36 anos de sua vida profissional a cuidar das pessoas em situação de vulnerabilidade, com amor, garra e dedicação.
Também participaram da solenidade os vereadores Pedro Lobo, Mateus Leite, Marcondes da Vila e Mariângela Bandeira, autora do projeto de lei que deu o nome do Centro de Saúde da Mulher, além de secretários, lideranças locais e profissionais da saúde.