O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decide, nesta quarta-feira, 19, se corta ou mantém a taxa básica de juros, a Selic.
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Ao fim do dia, o Copom anunciará a decisão. Espera-se que haja divisão entre os membros.
A recente alta do dólar e da inflação e os juros altos nos Estados Unidos trouxeram a indefinição sobre o ciclo de cortes.
O reajuste ocorre desde agosto do ano passado. A última redução foi de 0,25 ponto percentual.
Nos comunicados da última reunião, em maio, o Copom deixou de informar o que faria nos encontros seguintes.
Ainda, a entidade explicou que a divisão entre os diretores do Banco Central não se deveu a motivações políticas. A principal divergência seria as indicações das reuniões anteriores.
Resultado
No último boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 17, analistas apontam que taxa básica deve continuar em 10,5% até o fim de 2024.
Há um mês, a estimativa era de que a Selic encerrasse o ano em 10%.
Até março, o BC indicava que pretendia cortar a Selic em 0,5 ponto percentual em maio.
Saiba mais
A taxa básica de juros é usada nas negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).
O índice serve de referência para as demais taxas da economia, sobretudo no controle da inflação sob controle.
Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida.
Isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Ao reduzir a Selic, a tendência é de que o crédito fique mais barato, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
*Com informações da Agência Brasil.