

Uma das principais vitrines nacionais, a capital do Ceará será prioridade, na corrida eleitoral de outubro próximo, de vários partidos e grupos políticos do País.
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E, se depender de dinheiro, a briga pelo voto terá requintes de campanhas muito ricas, com infraestrutura invejável.
O ticket médio por eleitor deverá ser um dos mais caros do País.
É o que sinaliza o rateio do bolo nacional de quase R$ 5 bilhões do fundo eleitoral de 2024.
A divisão é feita com base no tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados eleita em 2022.
Em palanques diferentes em Fortaleza, o PL nacional do pré-candidato André Fernandes, o PT de Evandro Leitão e o União Brasil de Capitão Wagner ficarão, nessa sequência, com mais de 40% do total.
Enquanto PL, PT e UB formam o pódio dos mais endinheirados, o PDT do prefeito e pré-candidato à reeleição, José Sarto, ficará com a oitava maior fatia do bolo.
Por lei, as siglas têm autonomia de gestão da montanha de recursos públicos.
Ou seja, a cúpula nacional de cada legenda decide para onde vai mais ou menos apoio financeiro.
Por esse raciocínio, para Fortaleza deverão correr rios de dinheiro, o que deverá ser mais um fator de acirramento da disputa que já promete ser uma das mais duras dos últimos tempos.
Regras atuais flertam com manutenção da desigualdade

A quantidade de dinheiro para gastar em campanhas eleitorais a que cada partido tem direito segue a mesma regra da divisão do tempo de rádio e TV.
Ou seja, quanto mais deputados federais eleitos no pleito anterior, mais recursos e espaço de propaganda eleitoral.
É a metáfora da água correndo para o mar, na qual quem já tem muito pode ter ainda mais.
No geral, tem-se a impressão de que são regras para favorecer e manter a desigualdade.