O desemprego no Ceará recuou 1,4 ponto porcentual no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período do ano passado. Entre janeiro e março de 2023, o índice chegou a 9,6%.
Quando comparado ao trimestre imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2022), por questões sazonais, o desemprego subiu 1,8 ponto porcentual.
Os dados têm como base a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O secretário do trabalho, Vladyson Viana disse que além da taxa de desemprego, em relação ao primeiro trimestre do ano anterior, percebemos também uma redução no número de profissionais subocupados e desalentados, que normalmente afeta os trabalhadores mais vulneráveis
“Isso reflete em uma melhoria da qualidade dos vínculos e também uma maior expectativa dos trabalhadores que estavam fora da força de trabalho de se inserirem,” afirmou Viana.
Diante dos dados, o mercado de trabalho cearense, em termos da taxa de desemprego, revela melhora. De fato, em números absolutos, ao comparar os dois períodos o número de ocupados cresceu 140 mil, enquanto para os desocupados ocorreu uma redução de 47 mil.
Os números podem ser conferidos no Termômetro do Mercado de Trabalho 1º Trimestre de 2023 que acaba de ser publicado pela Diretoria de Estudos Econômicos (Diec) do Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), órgão vinculado à Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) do Estado do Ceará.
O autor do trabalho, o analista de Políticas Públicas do Ipece, Daniel Suliano, destaca também a redução absoluta dos subocupados por insuficiência de horas e dos desalentados quando comparados ao mesmo trimestre do ano anterior.
Os subocupados por insuficiência de horas reduziram em 81 mil e os desalentados 88 mil. Outro ponto que o analista chama atenção é para o fato de que o percentual de trabalhadores informais no Ceará vem reduzindo, tendo alcançado 52,7% nesse primeiro trimestre de 2023.
A taxa de participação do Estado do Ceará, no primeiro trimestre de 2023, ficou em 51,5%, valor acima do registrado no primeiro trimestre de 2022, quando havia sido de 50,9%.