Ações de gestores são levadas em conta na cabine de votação / Paulo Cavalcanti/SSPDS

A família desesperada de um paciente não pergunta ao médico onde ele fez faculdade. Nem onde o advogado tirou o diploma, em caso de encrenca na Justiça.

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Em ambos os casos, o importante é resolver.

É nessa perspectiva que devem ser vistos os incrementos na segurança pública, do Governo do Estado e da Prefeitura de Fortaleza.

Nesta quinta-feira, 4, Elmano de Freitas (PT) anunciou mais de duas centenas de policiais em paradas de ônibus da Capital. Dias antes, houve convocação de 2,7 mil concursados.

Na mesma toada, José Sarto (PDT) incrementou a Guarda Municipal em 255 agentes, adquiriu 400 armas de fogo e comprou milhares de câmeras de videomonitoramento, para interligá-las a uma central de vigilância.

Aí alguém pergunta: os dois gestores estão se mexendo muito na área de segurança pública porque são adversários políticos e estamos às vésperas de um processo eleitoral.

Isso mesmo. Esse frisson seria impensável em meses e anos anteriores – e a criminalidade em Fortaleza – para ficarmos somente neste exemplo -, vem numa crescente há vários anos e gestões.

Mas aí vai caber ao eleitor avaliar. Quando as eleições de outubro chegarem, ele chama os gestores na cabine de votação para prestarem contas com ele.