É um equívoco arriscar listagens de nomes pré-candidatos a prefeito de Fortaleza, no ano que vem. O mais consistente, jornalisticamente falando, é se tentar perceber o potencial de agrupamento das forças, atualmente dispersas na Capital. Esse é o primeiro ponto.
O segundo é fazer uma média geral dos movimentos – projetando-os para os próximos meses – a partir dos quais alianças poderão ser costuradas. Assim, o que poderia chegar a mais de uma dezenas de possíveis postulantes cai a menos de meia dúzia.
Com base no histórico recente, é razoável supor que os seguintes partidos trabalham com a possibilidade concreta de lançar candidato: PDT, PT, União Brasil, PL e Novo. De outra lista – PSD, MDB, PSB, Republicanos, Cidadania, PSDB, PV, PCdoB, Rede, Psol etc -, sairão os coadjuvantes.
Como esse mega cenário será montado? Ninguém sabe ao certo. Mas há pistas. Uma delas e a força com que a atual gestão se apresentará no pleito; outra, a percepção geral do que poderá ser a matriz política da disputa eleitoral.
Dizendo, em outras palavras e em forma de pergunta: a principal marca das eleições daqui a menos de um ano e meio será o hegemonismo de forças hoje já abrigadas nos palácios do Planalto e Abolição, será a continuidade dos inquilinos no Paço Municipal ou o ímpeto rebelde da oposição?.