Micro e pequenas empresas renegociaram, até o último dia 2, um volume de R$ 2.483.579.215 em dívidas, por meio de 69.635 contratos.
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As operações se referem ao programa Desenrola Pequenos Negócios, do Governo Federal.
O balanço foi divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Ministério do Empreendedorismo, Micro e Pequenas Empresas.
Segundo a pasta, o volume negociado registrou “crescimento expressivo” ao longo de junho.
No levantamento do dia 12 de junho, o total renegociado era de R$ 1,25 bilhão.
No dia 24 de junho, o valor aumentou para R$ 1,68 bilhão.
Nos últimos dias do mês, o total renegociado chegou a R$ 2,48 bilhões – aumento de 70% desde o início do programa.
Dentre as regiões do país, o Sudeste acumula maior volume negociado: R$ 1.043.097.842.
Em seguida estão Nordeste, com R$ 466.222.187; Sul, com R$ 340.383.388; Centro-Oeste, com R$ 237.706.948; e Norte, com R$ 104.611.156.
O estado que mais renegociou dívidas, até o momento, foi São Paulo, com 11.016 clientes (26%), 20.917 contratos (30%) e volume financeiro renegociado de R$ 694.055.097 (28%).
Em seguida aparece Rio de Janeiro, com 3.548 clientes (8%), 6.218 contratos (9%) e volume financeiro renegociado de R$ 203.832.168 (8%).
Como participar
O microempreendedor ou pequeno empresário deve entrar em contato com a instituição financeira onde tem a dívida.
As renegociações podem ser realizadas por intermédio de canais de atendimento oficiais, como agências, internet ou aplicativos móveis.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que somente bancos cadastrados no programa podem oferecer as condições especiais de renegociação.
O programa conta com a participação de sete bancos: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Sicredi e Mercantil do Brasil.
Cada banco participante define suas próprias condições e prazos para a renegociação.
As oportunidades para renegociação são válidas para microempreendedores individuais (MEI), micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.
Já as dívidas elegíveis são aquelas não pagas até 23 de janeiro de 2024.
Nessa modalidade, empresários podem obter recursos necessários para manter suas atividades.
*Com informações da Agência Brasil.