O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito. As eleições presidenciais aconteceram neste domingo, 28.
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O resultado foi confirmado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) no início desta segunda, 29. Mais de 10 milhões de venezuelanos compareceram às urnas.
De acordo com apuração, Maduro venceu, com 51,21% dos votos, equivalente a mais de 5 milhões de votos.
Já o principal rival, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia, garantiu 4,4 milhões dos votos (44,2%).
Com isso, o líder venezuelano deve governar o país por mais um mandato de 6 anos (2025-2031). Ele está no poder desde 2013, e com a vitória, deve acumular 17 anos no poder.
Nesse período, Maduro deve manter o chavismo, ideologia do ex-presidente Hugo Chávez, que governou país entre 1999 e 2013.
Reconhecimento e polêmica
A reeleição do líder chavista foi celebrada por países aliados, como Cuba, Bolívia e Colômbia.
Contudo, representantes dos Estados Unidos, União Europeia e de outros países latinos cobraram lisura no processo eleitoral.
O governo brasileiro ainda não se manifestou oficialmente sobre o resultado.
O processo eleitoral na Venezuela foi marcado por tensões e hostilidades, gerando desconfiança de autoridades internacionais.
Além disso, a campanha de Maduro foi marcada por polêmicas e possíveis sabotagens a adversários.
Na retal, o líder de esquerda sugeriu que haveria um “banho de sangue” e “guerra civil” caso oposição vencesse a eleição.