O Ceará, no primeiro trimestre de 2023, gerou um total de 6.812 empregos formais com carteira assinada, o que representou crescimento de 71,2% em relação à quantidade de vagas registrada no quarto trimestre de 2022.
Com o resultado deste ano, o Ceará ocupou a 14ª posição dentre os estados que apresentaram saldos positivos de emprego e a segunda colocação no Nordeste, abaixo apenas da Bahia, que ficou em oitavo no ranking nacional.
O Ceará, portanto, superou estados como Maranhão, Piauí e Pernambuco.
Nos três primeiros meses do ano, o Nordeste gerou um total de apenas 39.170 vagas de trabalho formal, apresentando uma aceleração frente ao resultado observado no último trimestre de 2022, quando a região conseguiu gerar apenas 5.343 vagas de trabalho.
Na comparação com o primeiro trimestre de 2022, que gerou apenas 34.800 vagas de trabalho, é possível concluir que o Nordeste está recuperando parte da desaceleração na criação de empregos formais observada no início do ano passado.
No mesmo período, o Brasil gerou 526.173 vagas de trabalho formal, revelando uma recuperação frente as perdas de postos de trabalho observado no último trimestre do ano anterior – 154.411 vagas.
No entanto, em relação ao primeiro trimestre de 2022 ocorreu uma desaceleração no ritmo de geração de empregos formais com carteira assinada na economia brasileira.
No primeiro trimestre de 2023, observou-se que todas as regiões apresentaram saldos positivos de empregos.
A que gerou mais empregos formais no período foi a região Sudeste 243.893 vagas, seguida pelas regiões Sul 135.330 vagas, Centro-Oeste 80.792 vagas; Nordeste 39.170 vagas e Norte 21.502 vagas.
O Nordeste ocupou a quarta colocação na geração de empregos formais no primeiro trimestre do ano. Os dados estão no Enfoque Econômico – Dinâmica da Geração Trimestral de Empregos Formais Cearenses até Março de 2023, trabalho publicado pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece).