A semana começa com a clara percepção de que as eleições municipais em Fortaleza estão em aberto.
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O único ponto que pode ser cravado, até esta segunda-feira (30), é que haverá segundo turno, no dia 27 de outubro.
Para este domingo (6), passarão os dois mais votados. Estão no páreo, em ordem alfabética: André Fernandes (PL), Capitão Wagner (UB), Evandro Leitão (PT) e José Sarto (PDT).
Serão dias decisivos, com variáveis determinantes e muitos detalhes, que igualmente poderão fazer a diferença. Vamos a alguns deles.
Há legiões de eleitores indecisos, à espera de serem convencidos a votar. Isso mesmo. Muitos que não sabem em quem depositar o voto sequer irão à secção eleitoral.
O voto útil, ou seja, a tendência de indecisos votarem em quem estar na frente, segundo as pesquisas, é muito forte. O efeito manada decide eleições.
Outros dois tipos de cálculo entram na contabilidade eleitoral deste ano na Capital. O primeiro é sobre o adversário ideal para ser enfrentado no dia 27. Tem cheiro de acordo no ar.
O segundo é como o próximo prefeito de Fortaleza, a partir de janeiro de 2025, ajudará a desenhar o cenário para a disputa estadual de 2026.
E a boca de urna, no próximo domingo? É difícil imaginar que não haverá grandes quantias de dinheiro em circulação.
Particularmente, num pleito em que praticamente tudo pode acontecer.
Propostas ficam em 2º plano
A campanha eleitoral na Capital vai chegando ao fim com poucos conteúdos relevantes para a Cidade.
A força das redes sociais, com os famigerados “cortes” deu uma parcela de contribuição para o rebaixamento dos planos de governo.
O contexto onde surgiu a maioria das candidaturas também influiu.
Quando estes itens são somados e adentram os encontros presenciais, as narrativas ligadas às estratégias se impõem, e os ataques, como vistas à desconstrução do opoente, ficam em primeiro lugar.