
O deputado estadual Sargento Reginauro (UB) reagiu à aprovação de Onélia Santana para ocupar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Ceará (TCE-CE). Apesar da forte presença da base aliada ao governador Elmano de Freitas (PT), sucessor e aliado de Camilo Santana, a sessão foi marcada por protestos.
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“Soou mal. A indicação da esposa de Camilo Santana foi vexatória e desnecessária”, declarou Reginauro, destacando que ela é a quarta mulher de um ministro do governo do presidente Lula (PT) a ser nomeada para cargos em tribunais de contas no país.
Além disso, o deputado questionou o cumprimento de um critério técnico que exige que o indicado não tenha respondido a processos criminais. Ele argumentou que o “nada consta” apresentado por Onélia se referia à sua situação atual, e não ao seu histórico. Em resposta, o deputado Romeu Aldigueri (PDT) interveio, esclarecendo que Onélia havia abordado a questão durante a sabatina, explicando que um inquérito extinto no passado havia sido arquivado e ela foi absolvida.
O deputado Queiroz Filho (PDT) também se manifestou, apoiando o questionamento sobre o requisito processual e defendendo que a votação fosse aberta. Outro oposicionista, Carmelo Neto (PL), afirmou que havia um “claro aparelhamento” no Estado por parte do ministro da Educação e que todos já conheciam o resultado da votação. Os parlamentares também criticaram o fato de a sabatina de Onélia, realizada no dia anterior, não ter sido aberta à imprensa.