
O procurador-geral da República Paulo Gonet concordou com a prisão preventiva do general Walter Braga Netto no inquérito do golpe. Consultado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ele emitiu parecer favorável à prisão do ex-ministro.
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Em sua manifestação, Gonet afirma que há provas suficientes de “autoria e materialidade dos crimes graves cometidos” e defende que Braga Netto representa “risco concreto à ordem pública e à aplicação da lei penal”.
“As medidas cautelares diversas da prisão não se revelam suficientes. Nesse contexto, a prisão preventiva requerida afigura-se como medida capaz de garantir a ordem pública, a aplicação da lei penal e a conveniência da instrução criminal, evitando-se a continuidade do esquema criminoso deflagrado e das interferências nas investigações, que seguem em curso”, diz o parecer.
Braga Netto foi preso neste sábado, 14, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Ele é suspeito de tentar obstruir a investigação sobre o plano golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder.