
Ao pedir a prisão do general do Walter Braga Netto, a Polícia Federal (PF) apontou que ele financiou a ação dos oficiais das Forças Especiais do Exército, os “kids pretos”, para matar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o então presidente eleito da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o então vice-presidente da República eleito, Geraldo Alckmin, em 2022.
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Braga Netto teria entregado, conforme a PF, recursos aos golpistas em uma sacola de vinho. A informação foi repassada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência, em sua delação.
“Braga Netto também teria atuado de forma direta e pessoal no financiamento das ações ilícitas, fornecendo recursos financeiros em uma sacola de vinho, ratificando sua atuação preponderante na execução dos atos criminosos”, afirma a PF.
O dinheiro teria sido entregue ao major Rafael Martins de Oliveira, preso na Operação Contragolpe, e serviria para o “financiamento das despesas necessárias a realização da operação”. Em depoimento, Mauro Cid afirmou, segundo o próprio Braga Netto, o dinheiro “havia sido obtido junto ao pessoal do agronegócio”.
A Polícia Federal não identifica quem teria enviado o dinheiro.