É justo supor que o presidente do STF, ministro Luiz Roberto Barroso, teve a melhor as intenções quando disse que o Judiciário brasileiro é imune a paixões políticas.
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Na melhor hipótese, é um ideal a ser buscado – e necessário, diga-se, dadas as condições de temperatura e pressão do jogo do poder, em qualquer lugar.
Magistrados em geral – do juiz de piso ao que ocupa cadeira caramelo, em Brasília –, não são extraterrestres.
Todos e qualquer um são seres históricos. Como tal, carregam convicções pessoais, que se entrelaçam às soberbas acadêmicas.
Tanto é assim que ao Judiciário também é imposto o princípio de pesos e contrapesos.
Por último: como dizem os bons manuais, toda decisão de plenário é política – com a devida venia.