
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que está insatisfeito com o comando de Jerome Powell no Federal Reserve (Fed), o Banco Central norte-americano.
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“Se eu quiser tirá-lo, ele sai rapidinho. Podem acreditar”, disse o mandatário estadunidense no dia 17 de abril a jornalistas. Em sua rede social, a Truth Social, reforçou ainda que o prazo de validade de Powell já “passou da hora”.
Para o mercado financeiro, a medida é vista como um verdadeiro tiro no pé. A pressão ocasionada pelo tarifaço deixou inicialmente os investidores atônitos – vide a queda de braço com a China. Agora, com a ofensiva de Trump contra Powell, as chances de o Fed sair descredibilizado é grande.
Há riscos de o embate respingar, por exemplo, na remuneração de títulos públicos dos EUA. Atualmente, são a maior preocupação do governo Trump.
Contudo, apesar das farpas, interlocutores da Casa Branca afirmam que o presidente mantém uma postura mais cuidadosa nos bastidores. O discurso é que Trump não quer ser responsabilizado, eventualmente, por um colapso financeiro semelhante ao que ocorreu em 1929.