

Como aqui já pincelado, a vaga a vice-governador (a) na chapa a ser encabeçada pelo pré-candidato à reeleição, Elmano de Freitas (PT), é uma das mais estratégicas de 2026.
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Lembram de 2014, quando o então governador Cid Gomes ficou até o final do mandato, para Domingos Filho não assumir o Palácio da Abolição?
Foi uma confusão.
E de 2022, quando a então vice, Izolda Cela, natural candidata à reeleição, foi escanteada pela cacicada do PDT?
Deu no que deu.
É imprescindível, portanto, que o nome seja de extrema confiança dos principais líderes, esteja acima de possíveis vetos e faça a diferença na campanha e na gestão.
O histórico e o raciocínio acima foram expostos por fontes da Coluna – de dentro e de fora do governo –, para se chegar ao nome de Chagas Vieira, atual secretário-chefe da Casa Civil do Estado, para vice de Elmano.
No xadrez que está sendo jogado e na hipótese de a suposta chapa Elmano-Chagas ser eleita no ano que vem, diz um interlocutor, o hoje ministro Camilo Santana (PT) disputaria, sem obstáculos, o retorno ao Executivo em 2030.
A tese sobre o retorno do chefe do MEC ao governo, que vira e mexe é citada em conversas políticas, ganha ainda força na hipótese de a centro-direita chegar à Presidência da República em 2026.
Se não cabe todo mundo, alguém ficará de fora

A hipotética chapa Elmano-Chagas para o Executivo dificultaria a dobradinha Cid-Guimarães para o Senado.
Teria PT demais, em detrimento de forças como o MDB de Eunício Oliveira, PSD de Domingos Filho e Republicanos de Chiquinho Feitosa.
E olhem que nem estamos citando a lista completa de pré-candidatos à Câmara Alta.
Mas não tem muito para onde correr. Independentemente do desenho, não caberá todos os aliados.
Muitos ficarão de fora. Todos sabem disso.