

Franco favorito para ser governador de São Paulo a partir de janeiro de 2027, Tarcísio de Freitas (Republicanos) vem sendo assediado, politicamente, para trocar o Palácio dos Bandeirantes pelo Palácio do Planalto.
Siga o Poder News no Instagram
Entre os vários rascunhos possíveis da chapa de centro-direita que vêm animando as rodas brasilienses, o “Plano T” de Tarcísio teria a companhia de Ciro Nogueira (PP-PI) na vice.
Um dos mais fiéis aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro se encaixa na demanda da direita em ter um nordestino no palanque presidencial. O cacique-mor nacional do PP é piauiense.
Ainda segundo quem acompanha de perto as conversas prévias, Bolsonaro indicaria, com maciço apoio do bem avaliado Tarcísio, o filho Eduardo Bolsonaro para o governo de São Paulo.
A preço do dia, Gilberto Kassab seria o vice.
A configuração inclui ainda a ex-primeira-dama e presidente do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, a uma candidatura a senadora pelo Distrito Federal. Um passeio.
Grande detalhe: além de combinar com os russos – como nos lembra a piada futebolística –, para o rascunho acima virar desenho, Bolsonaro precisaria ter pelo menos cinco gramas e juízo.
Cinco gramas.
É pedir demais? Não. Principalmente a um ex-presidente inelegível e réu no STF.
Problema nunca foi comunicação
Com expectativas frustradas quanto à recuperação de popularidade do presidente Lula, o Planalto repete a fórmula de exposição exaustiva do petista.
A agenda internacional vem sendo muito explorada nessa direção.
O movimento acontece depois de resultados nulos do novo comando da comunicação da gestão.
Ora, se todos os aliados apontavam para a comunicação, trocaram-se as peças e não houve alterações, a resposta está dada: o problema nunca foi nessa área.
Essa estratégica área ajuda até por demais, mas não consegue obrar milagres.
Bolsonaro no STF
Salvo algo muito surpreendente, será sofrível o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PT) na 1ª Turma do Supremo, marcado para esta segunda-feira (9). É o processo da trama golpista.
O líder da direita brasileira não tem traquejo na comunicação verbal.
Isso significa que a bolha terá trabalho dobrado para construir bons ganchos de narrativa.
Trump e Musk
Vem dos Estados Unidos uma boa lição de pragmatismo político. Aliados de primeira hora, o bilionário Elon Musk e o presidente Donald Trump trocaram farpas e xingamentos.
Mesmo assim, ensaiam uma reaproximação.
Ambos perceberam que, com tanto poder nas mãos de cada um, os dois têm muito a perder alimentando discórdias mútuas.