
Com uma gestão marcada pela interiorização das ações, fortalecimento da rede de apoio e escuta qualificada, a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Ceará alcança os primeiros 100 dias sob o comando da deputada estadual Juliana Lucena (PT) com números expressivos e impacto direto na vida de centenas de mulheres cearenses.
Durante o período, o canal “Zap Delas” — serviço de escuta, acolhimento e orientação jurídica, psicológica e social — registrou 243 atendimentos diretos e mais de 160 acompanhamentos realizados por uma equipe multidisciplinar. O alcance do serviço ultrapassou os limites da capital, chegando a mulheres em diversos municípios do interior e até de outros estados.
Outro marco da atual gestão foi a expansão das Procuradorias da Mulher nas Câmaras Municipais. Foram inauguradas 10 novas unidades, elevando para 133 o total de Procuradorias Municipais ativas no Ceará. Além disso, outras 20 já estão em fase de implantação, somando 153 municípios articulados para compor essa rede de proteção.
Para a procuradora titular e deputada Juliana Lucena, os avanços são reflexo de um compromisso firme com o acolhimento humanizado e com a descentralização das políticas públicas. “A Procuradoria da Mulher tem avançado porque tem um propósito claro: estar onde as mulheres estão, com presença, ação e transformação”, ressalta Juliana.
A presença da Procuradoria nos territórios também se intensificou: foram 44 ações realizadas em diferentes regiões do Estado, entre encontros, seminários, campanhas educativas e eventos de mobilização. As atividades ganharam força especialmente durante o mês de março, com foco na valorização das mulheres e na promoção de seus direitos.
A educação como estratégia de prevenção também tem ganhado espaço. Conforme a coordenadora do equipamento, Érica Praciano, a iniciativa “Procuradoria nas Escolas” promoveu mais de 10 palestras em instituições públicas e privadas, impactando cerca de 350 estudantes com temas como igualdade de gênero, direitos das mulheres e combate à violência.
Para fortalecer o atendimento nos municípios, a gestão promoveu ainda 33 formações técnicas voltadas às equipes das Procuradorias Municipais, além do I Workshop Formativo da Procuradoria da Mulher, que reuniu 240 participantes de 89 municípios cearenses. “Outro destaque foi a realização da ‘Oficina em Defesa das Mulheres’, que contou com a presença de mais de 50 mulheres de diversas regiões do Estado”, destaca Érica.
A procuradora também destaca a importância do apoio institucional para o fortalecimento das ações da Procuradoria: “Agradeço ao presidente, deputado Romeu Aldigueri (PSB), pela sensibilidade, pela confiança no nosso trabalho e pelo apoio constante às iniciativas da Procuradoria da Mulher. É graças a esse respaldo que conseguimos avançar com firmeza na construção de uma rede mais forte e presente na vida das mulheres cearenses”.
Transição de liderança e continuidade de avanços
Designada em 11 de março de 2025 para comandar a Procuradoria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa do Ceará no biênio 2025–2026, Juliana Lucena sucede a deputada Lia Gomes (PSB), que esteve à frente do órgão em 2023 e 2024. Lia foi empossada como Secretária Estadual das Mulheres pelo Governo do Ceará, reforçando a articulação entre os poderes Legislativo e Executivo para fortalecer ainda mais as políticas públicas voltadas às mulheres cearenses.
A função da Procuradora Especial da Mulher da Alece é assegurar a participação das deputadas nas atividades do órgão, receber e encaminhar denúncias de violência e discriminação de gênero, fiscalizar a execução de políticas estaduais voltadas à igualdade de gênero, promover campanhas educativas, além de desenvolver e articular projetos em todo o estado — como o “Zap Delas”, a interiorização de procuradorias municipais e o Observatório da Mulher Cearense .
“As gestões anteriores, sob a liderança de Lia Gomes e de Augusta Brito, deixaram uma base sólida de interiorização e articulação. Seguimos, agora, juntas para ampliar equipamentos e fortalecer políticas nas cidades que ainda não contam com estrutura suficiente.”