
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (30) cotado a R$ 5,434, com queda de 0,91% no dia, acumulando recuos de 4,98% em junho e 12,08% no primeiro semestre de 2025. O valor é o menor registrado desde 19 de setembro de 2024. A movimentação do câmbio foi influenciada, entre outros fatores, pelos dados do Caged, que indicaram a criação de 148.992 empregos com carteira assinada em maio, número levemente abaixo das expectativas do mercado.
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Mesmo com saldo positivo pelo quinto mês consecutivo, o ritmo mais moderado de geração de empregos aponta para um desaquecimento do mercado de trabalho. Essa desaceleração pode ter efeito sobre a inflação, que caiu de 5,53% para 5,32% na taxa anualizada, mas ainda permanece acima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central, de 4,5% ao ano.
Na Bolsa de Valores, o Ibovespa subiu 1,45% nesta segunda, fechando aos 138.854,60 pontos. No acumulado de junho, o avanço foi de 1,33%, e no semestre, 15,44%. Apesar da valorização, o mercado segue atento ao cenário fiscal brasileiro e à instabilidade externa, com destaque para as incertezas sobre a política comercial do presidente norte-americano Donald Trump.