
A revista britânica The Economist publicou neste domingo (29) uma análise crítica sobre a atual situação política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apontando perda de influência internacional e queda de popularidade no Brasil.
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Em contraste com o apoio editorial dado a Lula em 2022, a publicação agora destaca a fragilidade do governo, citando a derrubada do decreto do IOF pelo Congresso e um crescente distanciamento do mandatário com lideranças ocidentais.
No cenário internacional, o texto aponta o isolamento do Brasil em relação aos EUA e países da América do Sul, especialmente a Argentina, agora sob liderança de Javier Milei.
Ao mesmo tempo, destaca a aproximação do governo brasileiro com regimes como China e Rússia, o que, segundo a revista, expõe o país ao risco de perder sua imagem de neutralidade.
A participação do Brasil no Brics, antes vista como estratégica, agora seria uma fonte de embaraços, principalmente diante das ações de China e Rússia no bloco.
The Economist conclui que Lula não tem conseguido liderar uma frente regional sobre temas como imigração e comércio, e sugere que o presidente deveria abandonar pretensões geopolíticas distantes para focar em desafios internos.
O texto sugere que o Brasil, hoje, “simplesmente não importa tanto” no xadrez global e alerta que insistir em protagonismo externo pode ser contraproducente para o país.