
O México se tornou o país que mais abriu mercados para o agronegócio brasileiro nos últimos anos. Desde 2023, passou a importar 22 produtos que antes não comprava do Brasil, somando US$ 870 milhões em vendas — mais da metade do total exportado para novos mercados no período.
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Entre os destaques estão carnes bovina (US$ 214 milhões) e suína (US$ 102,6 milhões). O movimento ocorre em meio ao tarifaço dos EUA, que afeta as exportações tanto do Brasil quanto do México, estimulando a aproximação comercial entre os dois países.
O governo brasileiro avalia enviar, ainda em agosto, uma comitiva liderada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin para negociar novos acordos, dando sequência a conversas recentes entre Lula e a presidente mexicana Claudia Sheinbaum.
Hoje, Brasil e México mantêm apenas um acordo de complementação econômica limitado, e produtos agropecuários brasileiros enfrentam tarifas de até 60% no país. As vendas, no entanto, vêm crescendo desde 2022, impulsionadas pelo programa mexicano Pacic, que isentou de impostos diversos alimentos importados.