
As Forças Armadas brasileiras demonstram preocupação com a possibilidade de o país ser retirado do FMS (Foreign Military Sales), programa norte-americano de venda de equipamentos militares a aliados estratégicos. A medida ocorre em meio ao esfriamento das relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos.
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O FMS permite a compra de armamentos de ponta e equipamentos de segunda linha a preços reduzidos. Por meio dele, o Brasil já adquiriu mísseis, veículos blindados, aeronaves de transporte e sistemas navais, além de componentes para caças F-5. A suspensão do acesso, segundo militares, afetaria diretamente a modernização e a manutenção da defesa nacional.
Fontes militares afirmam que um eventual embargo a componentes de origem americana traria impactos graves para a base industrial de defesa e poderia inviabilizar até a manutenção de equipamentos já em uso. Apesar das tensões, oficiais avaliam que uma ruptura com os EUA seria inviável diante da dependência atual da indústria bélica brasileira.