
As indústrias madeireira, calçadista e de armamentos iniciaram férias coletivas como estratégia para reduzir custos diante da queda nas vendas provocada pelas sobretaxas impostas pelo governo de Donald Trump. Empresas do setor de madeira, como a Millpar, já paralisaram unidades e acumulam estoques sem destino após o congelamento de contratos com os EUA.
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A medida também atingiu fábricas de calçados e fornecedores da Taurus, que reduziram parte de suas operações no Brasil. Segundo representantes dos setores, as férias coletivas aliviam temporariamente os custos de produção e adiam demissões em massa, mas o risco de cortes aumenta caso não haja reversão das tarifas ou abertura de novos mercados.
As entidades pedem apoio do governo federal para preservar empregos, sugerindo medidas semelhantes às adotadas na pandemia, como suspensão temporária de contratos e redução proporcional de jornada e salários. O plano de contingência de R$ 30 bilhões lançado pelo governo Lula é visto como positivo, mas ainda depende da definição de regras para alcançar os trabalhadores e as empresas afetadas.