
O ministro do STF Luiz Fux deve consolidar, em seu voto no julgamento da trama golpista de 2022, as divergências que já demonstrou em relação à condução do processo por Alexandre de Moraes.
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A expectativa é que ele se posicione de forma crítica em alguns pontos, mas sem interromper a análise com pedido de vista — possibilidade considerada baixa por interlocutores, embora não descartada.
Ao longo da tramitação, Fux foi exceção dentro da Primeira Turma, que se manteve unida em apoio às decisões de Moraes. Suas ressalvas levantaram especulações sobre uma possível interrupção do julgamento, o que poderia adiar a conclusão do caso para 2026.
Já na fase inicial, quando a denúncia foi aceita, Fux registrou ponderações, ainda que tenha acompanhado o relator, e foi o único a votar contra medidas restritivas impostas a Bolsonaro, como a tornozeleira eletrônica.
Em todos os episódios de divergência, informou previamente Moraes de suas decisões. Foi assim no caso da cabeleireira que pichou a estátua da Justiça em 8 de janeiro de 2023 e também ao contestar medidas contra Bolsonaro.