
O pastor Silas Malafaia financiou atos em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), gravou mais de 50 vídeos com críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, e manteve conversas privadas com Bolsonaro nas quais o aconselha a produzir conteúdo contra o magistrado. Em mensagens, chegou a xingar o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do ex-presidente.
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No mês passado, Malafaia passou a ser alvo do inquérito no STF que já investiga Jair e Eduardo Bolsonaro. Na operação da Polícia Federal, teve passaporte, celular e cadernos de esboços bíblicos apreendidos.
Em entrevista concedida na última terça-feira, 2, primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no Supremo, o pastor classificou como “covardes” os líderes religiosos que se mantêm em silêncio diante do confronto com o Judiciário. Também disse que uma eventual prisão sua seria “covardia” e perseguição política e religiosa.
Moraes
Malafaia afirma não ter medo de ser preso por Moraes e estará à frente de um novo ato bolsonarista neste domingo, 7, na avenida Paulista. Ele identifica três razões para a ausência de outros pastores no embate contra o STF: líderes que não se envolvem em política, pastores que se omitem por medo de retaliações e, por fim, religiosos que não têm preparo para argumentar.