
Os consumidores incluídos no Cadastro Positivo tiveram uma redução de juros de até 8,7% em comparação com tomadores de crédito pessoal que não participaram do banco de dados, um movimento impulsionado principalmente pelos bancos privados.
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O levantamento é resultado de um estudo recente do Banco Central, que avaliou os impactos da lei de 2019, que transformou o mercado ao incluir automaticamente todos os clientes — exceto aqueles que optaram por sair — no cadastro positivo.
Com a inclusão de 100 milhões de consumidores, frente a 6 milhões antes da lei, o setor bancário percebeu menor risco, houve aumento da competição e as taxas de juros diminuíram.
Para medir os efeitos da mudança, os pesquisadores compararam as operações de crédito pessoal de clientes incluídos no cadastro logo após a aprovação da lei com aqueles que entraram posteriormente por questões operacionais.
Em média, os juros caíram 3,7% para quem passou a integrar o cadastro positivo. Entre os clientes com maior elevação no score de crédito, a redução chegou a quase 9%, enquanto aqueles com piora no score tiveram aumento médio de 1,4%.