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Fux vota para absolver Bolsonaro de todos os crimes

Poder News 10 de setembro de 2025
Ministro do STF, Luiz Fux. Foto: Divulgação

O ministro Luiz Fux votou pela absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro em crimes relacionados aos ataques às urnas eletrônicas, ao uso da chamada Abin paralela, às blitzes da PRF e aos relatórios elaborados pelas Forças Armadas e pelo Partido Liberal. Para ele, discursos ou entrevistas críticas ao sistema eleitoral não configuram tentativa de abolir o Estado democrático de Direito.

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Ao afastar qualquer ligação de Bolsonaro com os atos do 8 de Janeiro, Fux fez comparações com episódios distintos, como a facada sofrida pelo então candidato em 2018. O ministro afirmou que seria inadequado considerar alguém partícipe de um crime cometido por terceiros apenas por declarações inflamadas, sem relação direta com os atos.

Sobre a Abin paralela, Fux declarou que não houve ilegalidade no acionamento da agência sem intermediários pelo presidente da República. Segundo ele, ainda que houvesse desvio de finalidade, as atividades não poderiam ser caracterizadas como crime, já que se limitavam à coleta e análise de informações e não tinham caráter violento.

Durante a leitura de seu voto, o ministro dirigiu-se ao relator do caso, Alexandre de Moraes, ressaltando respeito à dedicação do colega na análise do processo. Fux frisou que destacou uma equipe para examinar provas e disse que, apesar das divergências, mantém amizade com Moraes. Seu voto, longo e detalhado, já se aproximava de dez horas de leitura.

Em outro ponto, Fux questionou declarações de militares sobre supostas ameaças de prisão a Bolsonaro. O ministro relatou que, em acareação, o general Freire Gomes negou ter feito esse tipo de ameaça, afirmando apenas que poderiam haver consequências jurídicas.

Fux também relativizou depoimentos de Carlos Baptista Júnior, ex-chefe da Aeronáutica, que mencionou apelos golpistas feitos por Bolsonaro. Para o ministro, não há elementos que sustentem essa versão, já que os registros sobre o tema só aparecem a partir de dezembro de 2022, o que enfraquece a narrativa apresentada à investigação.

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