
Os Jogos Parapan-Americanos de Santiago foram inaugurados em uma super cerimônia, na noite de sexta-feira, 17, no Estádio Nacional.
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Na ocasião, foram homenageados a pioneiros do esporte paralímpico chileno e destaque à cultura local e à importância do país-sede na astronomia mundial.
A competição segue até o dia 26 de novembro, com 1.927 atletas de 33 países.
Cerimônia começou às 20h45, com a bandeira do país-sede trazida pela nadadora chilena Valentina Muñoz, ouro no Parapan de Lima, no Peru, em 2019.
Após a execução do hino nacional dos anfitriões, as delegações participantes desfilaram em ordem alfabética – a exceção do próprio Chile, última a se apresentar no estádio.
Quinta a desfilar, a delegação do Brasil teve como porta-bandeiras Claudiney dos Santos, bicampeão paralímpico do lançamento do disco, e Mariana d’Andrea, ouro na Paralimpíada de Tóquio, no Japão, em 2021.
O país está em Santiago com 324 atletas com deficiência, além de dez atletas-guia do atletismo (que auxiliam os corredores cegos), três calheiros da bocha (modalidade para esportistas com elevado grau de comprometimento motor) e dois goleiros do futebol de cegos (únicos do time que enxergam).
Evento
A bandeira do Comitê Paralímpico das Américas (APC, sigla em inglês) foi trazida por seis personalidades do esporte adaptado, entre elas o ex-nadador Gabriel Vallejos, primeiro a representar o Chile em Paralimpíadas, nos Jogos de Barcelona, na Espanha, em 1992.
O presidente chileno, Gabriel Boric, declarou o Parapan aberto, enquanto Victor Hugo Silva, capitão da seleção anfitriã de futebol de cegos, realizou o juramento do atleta.
A reta final da cerimônia reservou uma apresentação em referência ao Alma, instalação no deserto do Atacama, com 66 antenas, a mais de cinco mil metros de altitude e que é considerado o maior projeto astronômico do mundo.
A pira do Parapan foi acesa por Cristian Valenzuela, primeiro chileno a conquistar uma medalha de ouro paralímpica, nos Jogos de Londres, no Reino Unido, em 2012.