
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central diminuiu pela quarta vez a taxa Selic. Desta vez, corte foi de 0,5 ponto percentual, levando os juros a 11,75% ao ano.
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Segundo Arley Junior, estrategista de Investimentos do Santander Brasil, o ideal é manter os investimentos nos pós-fixados.
“Especialmente os que acompanham a variação da taxa de juros, visto que ela ainda opera em patamar elevado, tais como CDBs, fundos DI e Tesouro Selic”, diz.
Para quem quer diversificar, mas ainda se mantendo na renda fixa, o especialista indica a LCIs (Letra de Crédito Imobiliário), LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio) e LIGs (Letra Imobiliária Garantida), que têm como vantagem serem isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas.
Proteger investimentos
Segundo Arley, designar parte dos investimentos para produtos que acompanham o índice é uma forma de proteger o patrimônio de eventual disparada dos preços, além de ser uma oportunidade de ganho real.
Para quem está disposto a correr um pouco mais de risco, Arley indica fundos multimercados como opção para diversificação e a Bolsa de Valores.
Ela ainda está com preços atrativos, indicando um momento oportuno de entrada para quem possui médio e longo prazos para investir.
São investimentos que conseguiram capturar retornos elevados nos últimos ciclos de queda de juros.
Recomendação
Para Arley, mais importante do que a escolha do tipo de investimento é compor uma carteira diversificada, adequada ao perfil de risco da pessoa.
“Por isso nossa recomendação é sempre investir em diferentes produtos, mas de maneira estratégica, não necessariamente com uma quantidade elevada, pois eventuais perdas podem ser compensadas pelos ganhos com outros investimentos”, explica.