
O governador Elmano de Freitas (PT) anunciou um investimento de R$ 800 milhões para auxiliar na promoção dos assentamentos do Movimento Sem Terra (MST) no Estado em 2024.
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“Para podermos aumentar a organização e aproveitar as oportunidades de fortalecer estruturas viabilizando melhorar as vidas das famílias assentadas”, disse o chefe do Executivo, no 34º Encontro do Movimento Sem Terra no Ceará.
Projetos
Segundo Elmano, para o próximo ano, serão lançados dois projetos que visam auxiliar as famílias assentadas da Reforma Agrária no Ceará: o “Sertão Vivo”, e o “Paulo Freire”.
O primeiro consiste na contemplação de R$ 252 milhões com o objetivo de reduzir a mudança climática, fortalecer a agricultura familiar, aumentar a produtividade e combater a fome no Nordeste.
Para o próximo ano, a expectativa é de que o volume de chuva diminua no Estado.
Já a outra iniciativa é o Projeto Paulo Freire, política do Governo do Ceará por meio do acordo de empréstimo com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e executado pela Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA).
Ele tem como propósito reduzir a pobreza e elevar o padrão de vida de agricultores e agricultoras familiares de 31 municípios cearenses através da inclusão social e econômica de forma sustentável.
Conforme o governador, no encontro, o ano de 2024 pretende ser “muito desafiador”. “Os técnicos estão dizendo que deve ser um ano com pouca chuva. Temos que nos preparar para o ano, nós aprendemos que temos que saber conviver com a seca”, afirmou.
MST
Durante o encontro, ainda, Elmano apontou para a importância da participação do MST nas Eleições Municipais de 2024.
“Quero dizer para os companheiros que podem ocupar algum espaço nas Câmaras dos Vereadores: o MST amadureceu para entender que é muito importante ocupar o espaço institucional, e isso em nada dificulta a ação do MST, ao contrário, pode fortalecer”.
Ele comparou a importância do MST com a das eleições no ano que vem. “Importante que conversemos nos assentamentos como vamos nos comportar nas eleições. Temos muito trabalho político para fazer”, completou.