O grupo atualmente alojado na Prefeitura de Fortaleza calcula que o governo do Estado virá com um candidato competitivo para a disputa de outubro.
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Com o diagnóstico em mãos, os governistas municipais já começam a testar algumas armas políticas, a fim de calibrá-las, para intenso uso ao longo dos próximos meses.
Grosso modo, a trincheira está sendo montada com funções específicas, distribuídas entre os principais líderes do grupo. Vejamos:
Representante máximo da gestão, o prefeito e candidato à reeleição, José Sarto (PDT), deverá focar na entrega de resultados.
Em paralelo, Sarto vai bater forte no calcanhar de Aquiles do governo Elmano: a crítica insegurança pública em Fortaleza. O pedetista já inaugurou o discurso.
Ciro Gomes vai seguir atacando o ministro Camilo Santana (PT) e o presidente Lula. No recheio, haverá torpedos contra o aparente hegemonismo petista e supostas perseguições políticas por parte do Abolição.
Roberto Cládio terá um papel mais cirúrgico. A ele deverá caber críticas mais técnicas e de mérito aos resultados do governo Elmano, propriamente. É do perfil dele.
Há uma explicação para isso: RC é a bala de prata do grupo. Particularmente, quando se olha para a sucessão estadual de 2026.
Principal aposta do PT será os governos petistas
A gestão Sarto vem melhorando na avaliação popular, mas o prefeito e candidato à reeleição não acompanha o ritmo.
Há, portanto, um vácuo a ser ocupado por uma candidatura que chegue com força à campanha pela Prefeitura de Fortaleza.
De preferência, com o mantra do alinhamento dos governos Lula e Elmano, ancorado em um rosto novo, que represente o projeto.
Deverá ser essa a principal aposta do PT na Capital. O PT vai depender nele mesmo.