Seis a cada dez filiados na Capital ao Partido dos Trabalhadores querem Evandro Leitão disputando o Paço Municipal.
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Luizianne Lins tirou menos de 30% dos votos. Os demais figuraram abaixo de dois dígitos.
O resultado deste domingo reflete a pedra que este colunista vinha cantando há meses. A rigor, o resultado não surpreende.
Ungido pelos caciques do PT estadual, o presidente da Assembleia Legislativa será o representante da sigla à sucessão do prefeito e pré-candidato à reeleição, José Sarto (PDT).
Isso, graças a forças externas.
Nunca foi segredo que o triunvirato Guimarães/Elmano/Camilo queria Evandro candidato.
Particularmente, por parte do líder do governo Lula na Câmara dos Deputados – o principal articulador pró-Evandro.
As instâncias e processos decisórios do partido estão permitindo que isso aconteça, sem imposição de cúpula.
Foi um método acertado.
Evandro percorreu, até aqui, uma das casas mais importantes no tabuleiro que o levará à disputa.
Mas ainda falta a decisão final, no próximo dia 21, e pequenos ajustes – nada que consultorias e a campanha, propriamente, não ajustem.
Evandro é a grande aposta petista para quebrar a sequência de três derrotas consecutivas do partido na Capital do Estado.
Para isso, o partido precisou remover do caminho a ex-prefeita Luizianne, ex-controladora do PT de Fortaleza.
LL integra uma longa lista de deputados federais que nunca conseguiram chegar à Prefeitura de Fortaleza.
Já estão lá Capitão Wagner, Inácio Arruda, Moroni Torgan, Artur Bruno e Ronaldo Martins.
Este ano, tudo se encaminha para Luizianne sequer ser candidata.
Por outro lado, Evandro tentará dar sequência ao bom histórico de presidentes do Legislativo Estadual que chegaram à gestão municipal.
Da galeria fazem parte Roberto Cláudio e José Sarto – de quem Evandro já foi aliado.
Mas essa é outra etapa dos fatos.
Ganhar ou perder uma disputa muito imprevisível, como promete ser a de 2024 em Fortaleza, vai muito além de históricos e tabus.