
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, defendeu a regulamentação responsável da Inteligência Artificial (IA).
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A declaração foi dada, nesta sexta-feira, 12, durante a Aula Magna da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj).
Barroso defende que a regulação esteja aliada aos direitos constitucionais como privacidade, liberdade cognitiva e liberdade de expressão.
“Precisa proteger a democracia, combatendo a desinformação, o discurso do ódio e o esforço a subalternizar os grupos mais vulneráveis, e os ataques à democracia, tornando as informações minimamente transparentes e inteligíveis às pessoas”, destacou.
Ainda, o presidente do STF enxerga benefícios do uso da IA para a humanidade.
Para Barroso, a ferramenta “terá capacidade de tomar decisões com mais eficiência que os seres humanos, pois tem a capacidade de armazenar mais dados que o cérebro humano”.
Entretanto, pondera sobre os impactos da máquina na extinção de profissões e na indústria de armas.
“Muitos empregos vão desaparecer. Embora outros venham a surgir, não acontecerão na mesma velocidade. Há, também, um medo imenso do uso bélico da Inteligência Artificial. Existem armas letais autônomas que são capazes de tomar decisões próprias de ataque, o que geram problemas éticos imensos. Outro perigo que estamos enfrentando é a massificação da desinformação”, avaliou presidente do STF.