Profissional alerta que empresas devem investir em uma cultura organizacional mais acolhedora e humanizada / Divulgação

No Brasil, segundo dados do Índice Global de Adoção de Inteligência Artificial (IA) da IBM, 41% das empresas utilizam tecnologias de IA nas operações.

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O país está acima da média da América Latina onde 29% das organizações utilizam a tecnologia.

Debate
O dilema sobre a substituição do homem pela máquina é tema discutido há anos, porém cenário deve ser incluído no cotidiano.

A psicóloga Veruska Galvão, especialista em Cultura Organizacional, acredita ser fundamental abordar a pauta dentro das empresas.

Veruska ressalta que é momento de se reinventar, assim como durante a Revolução Industrial – época onde as mesmas especulações foram feitas.

“É hora de utilizarmos as nossas habilidades e inteligências humanas, pois essas não serão substituídas pelos robôs e criarmos um espaço de trabalho que talvez ainda não exista”, analisa Veruska.

Ainda, a psicóloga alerta sobre a falta de uma cultura organizacional que saiba acolher e preparar os funcionários para lidar com o avanço tecnológico.

Na sua visão, a ferramenta tem uma vantagem que é automação de tarefas vistas como repetitivas ou sistemáticas, reduzindo o tempo e o esforço gasto pelo humano.

“A inteligência artificial vai fazer atividades que nós geralmente gastamos muito tempo para fazer, como criar conteúdos, automatizar processos, processamento de dados, enfim são diversas funções, melhorando a nossa qualidade de vida para que possamos criar novas coisas, que a inteligência artificial não pode”, avalia a profissional.

Valor humano
Além disso, a profissional acredita que o cenário é propício para fortalecer o diferencial humano.

De acordo com Veruska, nossas relações e habilidades socioemocionais e comportamentais ganharão mais valor.

“São as famosas soft skills, que, para mim, não são nada ‘soft’, pois não são fáceis de serem desenvolvidas”, reconhece.

Nessa perspectiva, a psicóloga recomenda que as empresas invistam mais no capital humano, como a construção de ambientes de trabalho mais saudáveis.

“Em um ambiente de trabalho onde a qualidade das suas relações é boa, os resultados também são muito bons. Vai ser um diferencial. Então, é necessário criar espaços para que o desenvolvimento da nossa humanidade aconteça”, conclui.

Veruska Galvão é Psicóloga organizacional, empreendedora, palestrante, mentora e conselheira consultiva

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