
A Inteligência Artificial (IA) tem ganhado adesão dentro do setor de alimentação fora do lar. Cerca de 28% dos bares e restaurantes brasileiros já utilizaram IA em algum momento.
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O dado é da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e levou em consideração a opinião de 2.128 empresários do setor.
Segundo estudo, a utilização mais recorrente é para tarefas de marketing, como a criação de peças para redes sociais e campanhas personalizadas.
Além disso, 26% dos bares e restaurantes já utilizam o ChatGPT para automatizar o atendimento ao público.
Por exemplo, a IA é aplicada para responder perguntas frequentes ou direcionar clientes para os canais mais adequados.
Outro fator notável é uso da tecnologia para treinar funcionários.
De acordo com o levantamento, 13% das empresas estão adotando essa prática por meio de chatbots – programas de computador que simulam e processam conversas humanas.
Por outro lado, 17% dos estabelecimentos disseram utilizar a IA para a criação ou reformulação do cardápio, precificação dos pratos e na sugestão de novas combinações.
Para Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel, a inteligência artificial vem se consolidando como uma oportunidade para o crescimento dos empreendimentos.
“Isso já tem impacto na produtividade, na eficiência e na lucratividade e não deve ser minimizado, sob o risco de ficar para trás da concorrência em um prazo muito curto”, afirmou.
Impacto
A Abrasel também questionou a visão dos empreendedores sobre o impacto da IA em seus negócios.
Para 70% dos empresários que utilizam a inteligência artificial, os resultados vêm sendo satisfatórios.
Os benefícios mais citados foram o aumento da eficiência operacional, a redução de custos, a otimização do tempo da equipe e melhorias na experiência do cliente.
Ainda, o empresariado atesta o poder de humanizar a experiência com o cliente.
“A inteligência artificial deve aumentar a produtividade e abrir mais espaço para as relações humanas no atendimento e no cuidado com o cliente. É essa humanidade que faz a diferença”, argumenta Paulo Solmucci.