Esta semana foi marcada pelo bate-rebate entre o prefeito e candidato à reeleição, José Sarto (PDT), e um dos padrinhos políticos do pré-candidato Evandro Leitão, governador Elmano Freitas – ambos do PT.
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A troca de farpas pelas redes sociais deu-se na área da segurança pública, na esteira de dois homicídios cometidos na Capital. Sarto precipitou-se – um dos crimes foi passional.
Mesmo assim, vale o registro de que o pedetista mirou a jugular do governo do Estado, sabidamente desafiado pelos altos índices de criminalidade e atuação de facções.
Eis o ponto. Sarto tentou pautar o debate, estabelecendo o terreno de disputa retórica, onde o Palácio da Abolição, certamente, tem a explicar e tende a se defender.
Daí uma velha pergunta, sempre lembrada por estrategistas de campanha, quando o debate eleitoral entra na sala: que animal é mais veloz, o jacaré ou cavalo?
Resposta: depende. Na água, ganha o jacaré; na terra, o cavalo. A alegoria quer dizer o seguinte: em regra, debatedores começam a ganhar ou a perder o confronto de ideias dependendo do tema/terreno da disputa.
Vejam que enquanto o Palácio do Bispo mira na segurança pública estadual o Abolição prefere abordar o suposto tratamento desigual, pela gestão Sarto, entre áreas nobre e periferia da Cidade.
Um quer puxar a corrida para a água. O outro, para a terra.
E aí, quem vai ser o jacaré e o cavalo na corrida eleitoral de Fortaleza?