
Solos exauridos, nascentes sem água e baixa produtividade são desafios enfrentados por diversos produtores rurais em todo o País.
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Na Caatinga, único bioma 100% brasileiro, avançam projetos de conservação e desenvolvimento sustentável do semiárido brasileiro.
Um deles é o No Clima da Caatinga (NCC), executado pela Associação Caatinga (AC).
O projeto atua na Reserva Natural Serra das Almas (RNSA), localizada entre os municípios de Crateús (CE) e Buriti dos Montes (PI).
O parque ambiental é gerido pela Associação e contempla mais de quatro mil famílias residentes nas 40 comunidades rurais do entorno.
A Unidade de Conservação (UC) conta com 6.285 hectares e resguarda quatro nascentes.
Além disso, é lar para centenas de animais e plantas, incluindo espécies ameaçadas de extinção.
Além da RNSA, a AC contribuiu com a criação e a gestão de seis unidades de conservação.
Além da preservação da biodiversidade, as áreas protegidas contribuem com a redução do desmatamento e da escassez hídrica, além de regular o clima e impedir o avanço da desertificação.
Coleção interativa
O Instituto de Pesquisas Ecológicas (Ipê) lançou, recentemente, a coleção interativa “O que as pessoas fazem pelo clima”.
O documento reúne, virtualmente, a história de cinco importantes projetos de conservação ambiental patrocinados pela Petrobras.
A trajetória da Associação Caatinga é contada a partir da história de Seu Aureliano Rodrigues, o primeiro guarda-parque da Serra das Almas – unidade gerida pela organização.
Aureliano convivia na Serra das Almas quando a área ainda era formada por nove fazendas.
Seus pais trabalhavam nas roças de milho, feijão e mandioca.
Ainda menino passava os dias pela floresta. Assim, tornou-se um dos maiores conhecedores da biodiversidade local.
Detentor de um grande saber popular, Seu Aureliano guia pesquisadores pelas paisagens degradadas que viraram a maior unidade de conservação privada do Estado.
Conheça todas as cinco histórias inspiradoras da coleção, clicando AQUI.