
A automedicação tem se tornado cada vez mais comum no período pós-pandemia.
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Segundo pesquisa do Datafolha, 90% dos brasileiros afirmaram que fazem uso de medicamentos sem prescrição médica.
O Ministério da Saúde alerta que a automedicação é um dos responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.
Os medicamentos salvam vidas, mas se utilizados, de forma errônea, podem causar dependência e até mesmo a morte.
“Indiscutivelmente, a intoxicação medicamentosa é questão de saúde pública e está muito associada à superdosagem”, enfatiza o Dr. Maurício Filizola, presidente da Rede de Farmácias Santa Branca.
diretor do Sindicato do Comércio Varejista dos Produtos Farmacêuticos do Estado do Ceará (Sincofarma).
A dependência pode ocorrer tanto em medicamentos de uso controlado quanto aqueles comprados sem receita médica, como os antitérmicos e analgésicos.
Por exemplo, o paracetamol, em excesso, pode provocar irritação do tubo digestivo, além de inflamação no fígado.
O descongestionante nasal é outro medicamento de venda livre que pode acarretar sérios problemas à saúde, se utilizado de forma inadequada.
Os sintomas da superdosagem podem variar de vômito a dilatação das pupilas, sonolência, hipotermia e até coma.
“O mais indicado é sempre seguir as recomendações de um médico ou farmacêutico, principalmente devido às contraindicações e interações medicamentosas”, conclui Filizola.
O farmacêutico alerta que todo medicamento utilizado de forma imprópria pode provocar dependência, reações alérgicas e até morte.
Ao detectar a intoxicação procure ajuda médica o quanto antes.
Os sintomas mais frequentes são sudorese, diarreia, vômito, tontura, palpitação, mudança de comportamento e sedação.