Paulo Câmara dirige entidade financeira há 1 ano / BNB/Divulgação

O Banco do Nordeste (BNB) obteve um resultado operacional de R$ 942,3 milhões somente no primeiro semestre deste ano.

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O valor supera em 12,2% o resultado do três primeiros meses de 2023.

Os resultados constam em relatório revelado, nesta segunda-feira, 20, em webconferência para acionistas e clientes.

O lucro líquido foi de R$ 500,7 milhões. A receita é equivalente a 99,6% do resultado do primeiro trimestre do ano anterior.

O BNB justifica o resultado positivo pelo crescimento consistente das receitas de prestação de serviços e a elevação na margem de intermediação financeira.

A reversão de contingências jurídicas também influenciou a produtividade no ano.

Outro fator expressivo foi o aumento na carteira de crédito administrada pelo Banco em relação ao ano passado.

A entidade contabilizou alta de 14,5%, perfazendo o volume de R$ 137,6 bilhões neste primeiro trimestre.

“O resultado reflete a consistência da nossa operação, proveniente do forte crescimento da nossa carteira de crédito, somado à qualidade do nosso processo de concessão de crédito. Em suma, resultado financeiro e social em plena sintonia,” afirma o presidente do BNB, Paulo Câmara.

O executivo reforça que o BNB continua empenhado em diversificar as fontes de recursos para ampliar sua capacidade de negócios e de concessão de crédito.

Para Paulo Câmara, a região Nordeste é considerada um vetor de crescimento econômico para o país, por sua localização estratégica e potencial de produção de energias renováveis.

“A crescente demanda apresentada pelos agentes econômicos nos faz atuar na busca constante por fontes alternativas de recursos, que possam financiar investimentos sustentáveis e promovam o impacto social e ambiental, que são intrínsecos ao nosso propósito como banco de desenvolvimento”, explica.

Pequenos empreendedores
No segmento de Micro e Pequenas Empresas (MPE), houve um aumento de 26,4% no número de operações contratadas em relação ao ano passado.

No primeiro trimestre, operações somaram R$ 1,3 bilhão.

Adicionalmente, a contratação de operações de microcrédito, urbano e rural cresceu 34,1% em volume quando comparado com ao primeiro trimestre de 2023.

O total circulado foi de R$ 4,4 bilhões para esse segmento.

Inadimplência
Outro destaque á a inadimplência acima de 90 dias da carteira própria do BNB.

O índice chegou a 2,6%, no primeiro trimestre do ano. A redução observada foi de 0,9 ponto percentual em relação aos primeiros três meses de 2023.

Rentabilidade
Ao final do período, a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido Médio ficou em 19,5% ao ano.

O número representa retração de 4,0 p.p em relação ao observado no mesmo período do ano passado.

A entidade explica que o recuo é reflexo do cenário de elevação do Patrimônio Líquido, diante o crescimento do lucro líquido ao longo do período.

O BNB reforça que a rentabilidade está alinhada com as expectativas da indústria bancária.

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