Sistemas da Abin foram usados para espionagem / Reprodução

De acordo relatório da Polícia Federal (PF), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foi usada durante o governo de Jair Bolsonaro para monitorar ilegalmente o andamento da investigação sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.

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A conclusão está no relatório de investigação do caso.O sigilo da apuração foi retirado nesta quinta-feira, 11, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito. 

A pasta ainda revela que os agentes foram designados para buscar informações sobre a promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro Simone Sibilio e o delegado da Polícia Civil do Rio Daniel Freitas da Rosa, que atuaram na investigação do homicídio.

A investigação aponta que as buscas foram feitas por dois policiais designados para a tarefa.

De acordo com a quebra de sigilo autorizada pela Justiça durante as investigações, a PF descobriu que, em 2019, um dos policiais imprimiu o currículo da promotora.