No Brasil, a insegurança alimentar severa caiu para 6,6% em 2021/Reprodução

A América do Sul ganhou destaque na avaliação da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no combate à fome no mundo.

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O reconhecimento foi devido aos inúmeros programas de proteção social e de transferência de renda altamente desenvolvidos colocaram os países em posição de destaque.

“A pandemia nos fez retroceder 15 anos em relação à fome. São 15 anos de regressão e pobreza. O que aprendemos? Aprendemos que regiões como a América do Sul tiveram transferências de renda, programas sociais que ajudaram muito a recuperar mais rapidamente e é por isso que esta região do mundo conseguiu reduzir os níveis de fome em 5,4 milhões [de pessoas] num período de dois anos”, analisou o economista-chefe da FAO, Maximo Torero.

Além disso, segundo ele, a América do Sul é uma região que não tem conflitos e que decidiu investir mais nos sistemas agroalimentares.

Relatório da FAO – divulgado nesta quarta-feira, 24, aponta que uma em cada 11 pessoas pode ter passado fome no mundo em 2023.

No Brasil, a insegurança alimentar severa caiu de 8,5% no triênio 2020-2022 para 6,6% no período 2021-2023, o que corresponde a uma redução de 18,3 milhões para 14,3 milhões de brasileiros nesse grau de insegurança alimentar.

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