Por Erivaldo Carvalho
A lista é longa e não para de crescer. Desde que as duas principais forças políticas do Estado – PDT e PT -, entraram em rota de colisão, cada vez mais surgem personagens interessados em concorrer à cadeira do prefeito José Sarto (PDT).
Nominalmente, já chega a uma dúzia a quantidade de pretendentes – ou citados por aliados. O PT lidera as opções – aqui mencionadas sem ordem de relevância ou probabilidade de concretização.
A ex-prefeita da Capital e deputada federal, Luizianne Lins, e a deputada estadual Larissa Gaspar há tempos são consideradas. Também aparecem o deputado Guilherme Sampaio e o assessor especial de Articulação Política do Estado, Artur Bruno.
Fora do PT, mas dentro do circuito que poderá viabilizá-los estão o presidente da Assembleia Legislativa, Evandro Leirão (hoje no PDT), e a ex-governadora do Estado e secretária-executiva do MEC, Izolda Cela (sem partido).
Na 2ª metade do 1º mandato, José Sarto (PDT) é, tecnicamente, candidato à reeleição, apesar das especulações em torno de alternativas. Uma delas é o antecessor, Roberto Cláudio.
Todas as oito possibilidade surgem somente na base dos dois principais polos de poder do Ceará e a cerca de 15 meses do 1º turno. Também, claro, considerando-se o atual cenário de remota reconciliação PT-PDT.
Quatro nomes da centro-direita correm por fora
O ex-deputado federal Capitão Wagner (União Brasil) prepara-se para disputar a Prefeitura de Fortaleza pela 3ª vez. Agora, sem a presença do PL, que deverá ir de candidatura própria. Os deputados André Fernandes (federal) e Carmelo Neto (estadual) estão no páreo. Nas últimas semanas, o trio recebeu a companhia do senador Eduardo Girão (Novo), que também pretende colocar o nome na disputa. Com matizes variadas, eles disputarão o voto de bolsonaristas.
A presença das forças médias
Na corrida à Prefeitura de Fortaleza, a federação PT-PCdoB-PV já estará acoplada ao Abolição. A PSDB-Cidadania poderá receber filiados, para chapa majoritária. A Psol-Rede deverá entrar na raia, sob pena de desaparecer. Para fechar a lista de possíveis pré-candidaturas à sucessão do prefeito Sarto, ainda há as forças medianas, que poderão tentar a vice numa coligação competitiva. São os casos do MDB de Eunício Oliveira/Jade Romero, do PSD de Domingos Filho e do Podemos, força auxiliar do governismo estadual.