O ato que lotou a Avenida Paulista, neste domingo (25), reuniu pessoas de grupos diferentes, mas alinhadas à oposição ao atual governo.
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Estrela maior da manifestação, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sem citar nomes e instituições, se disse perseguido político e defendeu anistia para os condenados do 8 de Janeiro.
Bolsonaro está inelegível, responde a processos no Supremo Tribunal Federal e poderá ser preso.
A acusação mais grave liga o ex-mandatário a uma suposta trama golpista.
Desse ponto de vista e acuado pela Justiça, Bolsonaro está fora do jogo eleitoral.
Ele segue, entretanto, no jogo político. Para isso servirá a tal fotografia da multidão.
A marca do ex-presidente poderá chegar forte nestas eleições de 2024.
A relevância política do líder de direita foi demonstrada no comício dominical.
Nesse sentido, há um legado.
No caso, a força de um projeto político de centro-direita, em contraponto ao grupo que está no comando da República, estados e municípios.
Ou como diria o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em cima do trio elétrico, olhado para Bolsonaro:
“Você não é mais uma pessoa; não é mais um CPF; você representa um movimento”, disse Tarcísio.
As palavras do governador fizeram lembrar as palavras de Lula, que antes de ser preso, em abril de 2018, disse representar uma ideia.