Parlamentar está detido no presídio federal de Campo Grande (MS) / Reprodução/Câmara Federal

A Câmara dos Deputados decidiu, nesta quarta-feira, 10, por manter a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ).

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Ele é suspeito de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) e de seu motorista Anderson Gomes, no Rio de Janeiro, em 2018.

O parecer foi votado em plenário da Casa. Foram 277 deputados favoráveis e 129 votaram contra. A decisão será comunicada ao Supremo Tribunal Federal.

Anteriormente, a prisão havia sido deliberada, em votação, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara. O placar foi de 39 a 25.

O Conselho de Ética da Casa também instaurou processo para cassação do mandato de Chiquinho Brazão.

Segundo a Constituição Federal, quando um parlamentar federal é preso, a Casa Legislativa deve se manifestar sobre a manutenção da ordem ou sua revogação.

Ceará na votação
Dezoito deputados cearenses participaram da votação na Plenária. Foram 11 votos a favor, 5 contra e 2 abstenções.

Os votos a favor da prisão foram dos deputados: Célio Studart (PSD), André Figueiredo (PDT), Dayany Bittencourt (União), Domingos Neto (PSD), Idilvan Alencar (PDT-CE), José Airton (PT), José Guimarães (PT), Leônidas Cristino (PDT), Luiz Gastão (PSD), Mauro Benevides (PDT) e Yury do Paredão (MDB).

Por outro lado, votaram contr a prisão: André Fernandes (PL), Danilo Forte (União), Dr. Jaziel (PL), Fernanda Pessôa (União) e Júnior Mano (PL).

Não se posicionaram: AJ Albuquerque (PP) e Eunício Oliveira (MDB)

Faltaram a sessão: Eduardo Bismark (PDT), Luizianne Lins (PT), Matheus Noronha (PL) e Moses Rodrigues (União).

Prisão
Brazão foi preso por obstrução de Justiça no dia 24 de março, por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Deputado era investigado pela Operação Murder Inc da Polícia Federal. Hoje está detido no presídio federal de Campo Grande (MS).

A ação da Polícia Federal também capturou o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil do Estado, Rivaldo Barbosa.

Os três são investigados por envolvimento no homicídio de Marielle e Anderson.

Além das prisões, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão.

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