Todos os candidatos a prefeito de Fortaleza têm bem definida a estratégia-mestra, apontando para a busca do sucesso no dia 6 de outubro – primeiro turno da disputa.
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Com exíguo tempo no rádio e TV e sem padrinhos políticos fortes, o pré-candidato à reeleição, José Sarto (PDT), vai apostar nas entregas da gestão.
A margem é estreita. Principalmente, se a corrida eleitoral descambar para o debate ideológico.
O cálculo do ex-aliado Evandro Leitão (PT) é totalmente o oposto.
O petista vai querer nacionalizar a disputa, puxar para supostos erros e gargalos da gestão Sarto e se respaldar nos governos Lula e Elmano – ambos do PT.
Nesse sentido, o melhor dos mundos para Evandro é, além de desgastar Sarto, polarizar com André Fernandes (PL), bolsonarista convicto.
Neste último ponto, há uma lógica de retroalimentação, que pode beneficiar os dois.
Já André, o menos conhecido dos principais candidatos, vai se apresentar como propositor de soluções para a Cidade.
Além, claro, de mirar nos demais concorrentes.
Sem padrinho, gestão ou lado ideológico, Capitão Wagner (União Brasil) vai tentar trilhar o caminho do equilíbrio entre Sarto, Evandro e André.
Não há muito a ser feito e o resultado é duvidoso.
